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Mostrando postagens de outubro, 2016

Excerto: O Pentabarf: Os Cinco Mandamentos Discordianos

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excerto do  Principia Discordia *O PENTABARF foi descoberto pelo ermitão Apóstolo Zaratud no Quinto Ano da Lagarta. Ele o encontrou gravado em pedras gêmeas, enquanto construía um teto solar para sua caverna, mas seu significado se perdeu, pois estava escrito em uma cifra misteriosa. Entretanto, após 10 sem & 11 hs de escrutínio intensivo, ele discerniu que a mensagem poderia ser lida se ficasse de cabeça para baixo e a lesse invertida. SAIBA DISTO, Ó HOMEM DE FÉ! I - Não há Deusa além da Deusa e Ela é Sua Deusa. Não há Movimento Erisiano além do Movimento Erisiano e é o Movimento Erisiano. E cada Batalhão da Maçã Dourada é o adorado lar de um Verme Dourado. II - Um Discordiano Deve Sempre usar o Sistema Discordiano Oficial de Numeração de Documentos. III - Durante sua primeira Iluminação, se Requer de um Discordiano que Saia Sozinho & Partilhe Alegremente de um Cachorro-Quente na sexta-feira; esta Cerimônia Devocional serve para Protestar contra os Paganismos populare

Excerto: Uma História Zen

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excerto do  Principia Discordia por Camden Benares, O Conde de Cinco Diretor, Conluio Campo Dócil      Um jovem sério achava perturbadores os conflitos norte-americanos da metade do século XX. Dirigiu-se à muitas pessoas procurando uma maneira de resolver dentro de si a discórdias que o aborreciam, mas permaneceu aborrecido. Uma noite, em uma cafeteria, um Mestre Zen Auto-Ordenado lhe falou:      "Vá até a mansão dilapidada que encontrarás neste endereço que escrevi para você. Não fale com os que vivem lá; você deve permanecer em silêncio até que a lua se levante amanhã à noite. Vá até a grande sala à direita do corredor principal, sente em posição de lótus no topo dos escombros do canto nordeste, vire-se para o canto e medite".      Ele agiu como instruído pelo Mestre Zen. Sua meditação foi interrompida frequentemente por preocupações. Ele se preocupava se os encanamentos cairiam ou não do banheiro do segundo andar para se juntar aos canos e outros lixos

Excerto: Entrevista com Malaclipse, o Mais Jovem

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excerto do Principia Discordia Alguns excertos de uma Entrevista com Malaclipse, o Mais Jovem, pelo BOLETIM E RELATÓRIO INTERGALÁCTICO DO MAIOR YORBA LINDA DIÁRIO-FOLHA-NOTÍCIAS-HORA-JORNAL-CIRCULAR-FOLHETO METROPOLITANO E DO CONLUIO SOCIEDADE DISCORDIANA DE SAN FRANCISCO & PAPA PUP. GRANDE PUP: Você é sério ou o quê? MAL-2: Às vezes eu levo o humor a sério. Às vezes eu levo a seriedade com humor. De qualquer forma, é irrelevante.  GP: Talvez você seja apenas louco. M2: Sem dúvida! Mas eu não rejeito estes ensinamentos como falsos porque sou louco. Eu sou louco porque eles são verdadeiros. GP: Éris é real? M2: Tudo é real. GP: Até as coisas falsas? M2: Até as coisas falsas são verdadeiras. GP: Como pode ser assim? M2: Não sei, cara, não fui eu quem as fez.  GP: Por que você lida com tantas negativas? M2: Para dissolvê-las. GP: Você desenvolverá este ponto? M2: Não.  GP: Há algum sentido essencial por trás da POEE? M2: Há

Tantra da Mão Esquerda e o Culto da Serpente de Fogo

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     Os sistemas originais de Tantra se basearam nos Cultos Draconianos ou Tifonianos do antigo Egito, conforme se pode deduzir dos resíduos de muitos termos egípcios em textos tântricos, particularmente nos da Índia. Por exemplo, shakti, que significa 'poder', o conceito central do Tantra, já era conhecido no Egito eras antes sob o nome de Sekht ou Sekhmet, a consorte dos deuses. Ela tipificava o calor ígneo do sol do hemisfério sul que tinha seu correspondente biológico no calor sexual da leoa, um símbolo de origem africana. Pasht, em Sânscrito, significa 'animal', e no Tantra a palavra Pashu se relaciona especialmente aos modos bestiais de congresso sexual, isto é, congresso sexual não sacralizado pela tradição ortodoxa. Da mesma forma, a palavra correspondente a Pashu existia no Egito como Pasht ou Bast, a deusa felina que agia como uma gata e que, em eras posteriores, cedeu seu nome aos "bast-ardos" que, originalmente, eram aquelas crianças nascidas de m

O Cyberpunk como Alquimista Moderno

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por Timothy Leary e Eric Gullichsen A gera ção baby-boom cresc eu num mundo eletrônico (de 1960 a 1970), de ligar e sintonizar telas de TV e de computadores pessoais. Os Cyberpunks, cresceram nos anos 80 e 90, desenvolveram novas metáforas, rituais, e estilos de vida para lidar com o universo da informação. Mais e mais de nós estão se tornando xamãs de lógica-difusa e alquimistas digitais. Os paralelos entre a cultura dos alquimistas e dos adeptos cyberpunks de computadores são muitos. Ambos empregam conhecimento de um arcano oculto desconhecido pela população em geral, com símbolos secretos e palavras de poder. Os "símbolos secretos" compõem a linguagem dos computadores e matemática, e as "palavras de poder" instruem sistemas operacionais para realizarem tarefas hercúleas. Conhecendo o preciso código de um programa digital permite que ele seja conjurado à existência, transcendendo assim o trabalho muscular ou a pesquisa mecânica. Ritos de iniciação e ap

PANDÆMONÆON

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por Tzimon Yliaster      O termo Pandæmonæon é muito utilizado por magos caóticos. Isso é compreensível, já que nosso objetivo supremo é invocar a manifestação completa do Pandæmonæon em cada nível de nossas realidades. Mas nenhuma definição clara foi oferecida até agora sobre os efeitos que sua invocação terá sobre os vários ingredientes das realidades - não apenas aquelas observadas pelos magos caóticos, mas aquelas que de fato são experimentadas por aqueles que não trabalham intencionalmente em prol da Grande Obra. É certo que existem tantas visões sobre a natureza do Pandæmonæon quanto existem magos caóticos, e é assim que deve ser. O que virá a seguir é uma visão geral sobre o efeito da chegada do Pandaemonaeon sobre as realidades sociais da humanidade.     Em seu Liber Kaos, Peter Carroll define o Pandæmonæon simplesmente como a evolução da ciência para a magia, principalmente através das disciplinas científicas descendentes da atual física quântica. Carroll se abstém de

Éris: A Concubina do Caos

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por D. Rose Hartmann      Éris é famosa por ter causado, indiretamente, a Guerra de Tróia. O mito conta que, tendo sido intencionalmente esquecida quando foram enviados os convites para o casamento de Peleus e Tétis (a discórdia não é muito bem-vinda durante votos de casamento), ela desobedeceu e arruinou a festa da mesma forma. Ressentida, ela rolou o famoso Pomo da Discórdia pelo salão de danças. O Pomo (Maçã), de acordo com a lenda, possuía a inscrição "Para a Mais Bela" e era desejada por Atenas, Afrodite e Hera. Já que apenas uma das três poderia ser *A* Mais Bela, Páris foi chamado para ser o juiz do primeiro concurso de beleza. Afrodite venceu, subornando-o com a mulher mais bonita do mundo, que por acaso era Helena de Tróia, "posse" (como eram as mulheres naqueles tempos bárbaros) de outro homem. Assim começou a Guerra de Tróia. Que o rolar-de-pomo de Éris, ao invés da luxúria e do desejo de Páris, receba a culpa pela Guerra, me parece bastante inj