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Mostrando postagens de junho, 2015

Excerto: Conceito de Magia segundo Papus

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Neste breve ensaio a proposta é expor um conceito de magia com base na obra de Gerard Anaclet Vincent Encause , que assina como Papus no clássico Tratado elementar de Magia Prática, uma edição do século XIX. De acordo com este autor, magia é a ciência da aplicação da vontade, ou seja, do exercício da vontade sobre ao plano de formação do mundo material, o chamado Plano Astral. É através da Vontade que o mago põe em ação uma força hiperfísica: é a força da vida ou energia vital. Nas palavras de Papus: " Podemos já definir magia - a ação consciente da vontade sobre a vida.". Considerando esta concepção de magia vemos que a prática das operações mágicas exige conhecer e dominar o fenômeno da Vontade que, ao contrário do que comumente se pensa, não é um atributo naturalmente desenvolvido no ser humano; antes, a Vontade, é uma força que precisa ser exercitada, desenvolvida e dominada para somente então poder ser utilizada como instrumento de realizações práticas. A famosa f

Fluxos e Paradoxos

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"Paradoxos limitam as possibilidades... Conhecimentos estendem os limites... Informações estendem os conhecimentos... Experiências estendem as informações... Situações estendem as experiências... Possibilidades estendem as situações... Paradoxos estendem as possibilidades... Mudanças são estáveis -- Mutações são diversificações -- Fluxos são constantes... Mudanças são constantes --  Flexibilidade é extensão -- Fluxos são estáveis..."

Poesia: Fantasia

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"Um sentimento para dias de chuva mesmo, esse. O frio, a inércia. Querendo apenas seguir caminhos mentais. Escutando sons que gostariam de ser de outras épocas. Eles apenas me levam deste tempo por pertencerem a ele. Momentos em que todas as coisas parecem distantes. Existe um self apenas. Eu não sinto o mundo. Eu sou o mundo. E tudo que pertence a uma vida humana é deixado para trás. Eu queria sim deixar tudo e seguir os caminhos. Todas as coisas cabendo em uma mochila."

Poema: Magia

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A magia é uma força misteriosa que habita em todos nós, um poder que nos permite sonhar e imaginar coisas além do mundo real. Ela é a força que nos inspira a criar coisas novas e maravilhosas, que nos dá a coragem de enfrentar qualquer desafio. A magia é uma luz que brilha em meio às trevas, que nos guia pelos caminhos e nos mostra o caminho a seguir. Ela é um sopro de ar fresco que nos traz novas ideias e perspectivas, que nos faz acreditar em coisas que pareciam impossíveis. A magia é uma força que nos inspira a sermos mais do que somos, a alcançarmos mais do que podemos, e a sonharmos mais do que jamais sonhamos.

Realidade

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A vida cotidiana me engoliu. Eu continuo me trazendo de volta. E eu leio um pouco e penso. E algumas vezes converso. (Gostaria de conversar mais) Tenho receio da histeria coletiva. É como se o que Dion Fortune escrevesse fosse bem real. É real para mim. Mas é como se ela vivesse em outro mundo. Um mundo diferente deste onde eu moro. Aqui não existem mansões assombradas. Não existem ocultistas. Não existe magia. E eu desafio os fantasmas a me provarem o contrário! (É justamente o que eu queria que acontecesse) Infelizmente, as forças da natureza não possuem rostos como os humanos gostariam.

Caminhos

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“Eu percorri os caminhos, as estradas sombrias que trazem o terror para o coração. Mergulhei nas profundas entranhas do ódio, e subi ao ápice da destruição. Eu vendi o que restou da minha alma, não importa o quão dolorido. Por um segredo revelado, por um poder aprendido. E a grande sabedoria, que poucos conseguiram atingir, continuo buscando... pois mesmo que a encontre, ela me deixa partido, amaldiçoado, sangrando... Agora sei que obtive, mais que poder, uma maldição. Cada feitiço lançado, cada verso profano queimam meu coração. Pela força e conhecimentos obtidos, pago um preço sem igual. Jamais deveria, em troca de poder. Ter dado minha alma... imortal.”

Excerto: Manual de Psicomagia - Apêndice

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A psicomagia, sendo o produto de uma intensa experiência teatral e artistica, é impossível de ser exercida por uma pessoa que não tenha praticado algum tipo de arte. Se encontrará nela elementos que se assemelham ao happening e a performance, a poesia, a pintura e a escultura ou as artes marciais. Outros grandes inspiradores desta arte de cura têm sido a magia tradicional, o xamanismo e as técnicas de curandeiros populares. Quem decida dedicar-se profissionalmente a ministrar conselhos psicomágicos, deve antes praticar o Tarô (tal como ensino em meu livro La via del Tarot), conhecer a história do teatro, das artes plásticas, da magia, do xamanismo, das artes marciais. Lendo grandes poetas deve desenvolver sua sensibilidade; conhecer as teorias psicanalíticas, aprofundar-se na psicogenealogia e, sobretudo, deixando de lado qualquer doutrina religiosa, preparar-se, com a mesma paixão como o faz um monge budista, para vencer o apego a sua individualidade, formada pela família, sociedade

Tradições medievais sobre o Heliotrópio (A Pedra de Sangue)

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     Segundo o geólogo Walter Schumann, a pedra heliotrópio é uma calcedônia opaca, verde escura, com pontos vermelhos. No comércio, o heliotrópio foi muito divulgado pela expressão "jaspe de sangue", mas esta pedra não é nenhum jaspe, ainda que possa ser confundido com este, devido à estrutura radial com agregados arredondados de aparência granulosa. O nome inglês bloodstone tem de ser traduzido com precaução por "pedra de sangue", pois este termo se refere também às hematitas. Muitas lendas se formaram em torno desta pedra. Segundo Walter Schumann, "foram-lhe atribuídos, durante a Idade Média, poderes mágicos, porque as pequeninas manchas vermelhas eram consideradas gotas de sangue de Cristo".  Heliotrópio (A Pedra de Sangue).      Uma edição do Les Admirables Secrets D'Albert Le Grand publicada em Colônia em 1703, diz-nos que os padres dos templos serviam-se do heliotrópio, importado de jazidas "na Etiópia, em Chipre e nas Índias", par